A APARU há 42 anos defende os seus direitos  das pessoas com deficiências,  trabalhando para proporcionar a sua habilitação e reabilitação para a melhoria da qualidade de vida e aquisição de maior autonomia e independência.

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Cuidados com a nova onda da pandemia da Covid-19

As pessoas com deficiências estão no grupo de risco da pandemia do Coronavírus, que está acabando com a vida de milhares de pessoas. Até esta data (10 de março de 2021) foram 268.370  pessoas que perderam a vida. A situação nuna esteve tão dificil. Pessoas com deficiência foram desproporcionalmente impactadas pela pandemia COVID-19. Como esse segmento particularmente vulnerável da população abrange uma variedade de condições e dificuldades. Só quando houver condições sanitárias seguras é que a Aparu retornará com atividades presenciais.

Aqueles com deficiência enfrentaram muitas barreiras durante a pandemia. Por exemplo, eles podem ter um risco potencialmente maior de contrair o vírus devido a condições subjacentes, ter dificuldade em se engajar em medidas preventivas ou experimentar interrupções nos serviços de saúde dos quais normalmente dependem. Hoje os leitos de UTI para Covid-19 estão 100% ocupados em Uberlândia. E o sistema de saúde está perto de um colapso.

À medida que a pandemia avança, é essencial para as pessoas com deficiências e aqueles que são seus cuidadores tomem as medidas necessárias para proteger sua saúde e bem-estar. A Aparu pode ajudar a orientar, ofeecendo apoio psicologico remoto para seus associados. Estamos promovendo vários eventos online para manter nossos associados conectados. Acompanhe pelo nosso Facebook e pelo Instagram a agenda de atividades.

Além do “lockdown”, precisamos, aprender e conviver com o termo “etiqueta respiratória”, uma série de comportamentos e cuidados para evitar a transmissão do vírus, que se espalha, predominantemente, através de gotículas expelidas ao tossir e espirrar. Porém, o contágio também se dá através do contato com uma superfície infectada, havendo contato com olhos, nariz ou boca.

Estamos diante de uma nova cepa doença. Segundo o biólogo Nick Davies, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM), a nova variante identificada no país é entre 50 e 74% mais contagiosa. A vacina, entretanto, ainda não é uma realidade para a grande maioria das pessoas. Dessa forma, faz-se necessário, mais do que nunca, redobrar as medidas de proteção.

Mantenha o protocolo da pandemia em primeiro lugar

Para que as pessoas com deficiência reduzam os riscos à saúde, seguir o protocolo de pandemia é fundamental. Auxiliares de mobilidade, como andadores e cadeiras de rodas e qualquer outro tipo de dispositivo auxiliar, devem ser desinfetados regularmente – principalmente quando usados ​​fora de casa. Além disso, limpe as superfícies de alto contato, telefones e outros eletrodomésticos e faça da lavagem das mãos uma prioridade. Pessoas com deficiência também devem pedir aos cuidadores que lavem as mãos ou usem desinfetante para as mãos antes de tocar ou prestar assistência.

Vejas as madidas recomandados pelo Ministério da Saúde:

1- Mantenha mãos e punhos higienizados com álcool em gel 70% ou água e sabão. A lavagem completa deve durar, em média, 50 segundos. Em locais públicos, transportes públicos e locais com objetos compartilhados, a frequência deve ser ampliada.

2- Cubra a boca e nariz com lenço ou parte interna do cotovelo ao espirrar.

3- Evite tocar no rosto se as mãos não estiverem higienizadas.

4- Lugares públicos e de convívio social exige distância de, no mínimo 1 metro entre as pessoas. Lembre-se que ainda não é o momento de abraçar, beijar e apertar as mãos!

5- Não esqueça de higienizar o celular, brinquedos e demais objetos usados constantemente.

6- Objetos de uso pessoal e higiene pessoal não devem ser compartilhados.

7- Substitua o ar-condicionado por janelas e portas abertas para garantir a ventilação dos ambientes.

8- Diante de sintomas, suspenda, imediatamente, o contato com pessoas do grupo de risco e busque atendimento nos serviços de saúde ou orientação médica.

9- Preserve a imunidade através de boas noites de sono e alimentação equilibrada.

10- Use a máscara em todos os ambientes. Segundo o órgão, itens de tecido não são consideradas EPI – Equipamento de Proteção Individual, mas atuam como barreira física para gotículas de saliva.

Segundo o portal Viva Bem, uma pesquisa epidemiológica do Instituto Butantan constatou que antes do isolamento, uma pessoa infectada transmitia o vírus para, em média, seis pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados devem ser contínuos enquanto a crise da Covid-19 permanecer.

Fonte: Ministério da Saúde, OMS – Organização Mundial da Saúde, Nick Davies (biólogo da LSTHM – Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres) e Portal Viva Bem.

Autor

Assessoria de Comunicação

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